Com o objetivo de proporcionar a melhoria dos serviços prestados pela Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, a Bahia Mineração decidiu fechar uma parceria com a instituição. O acordo foi confirmado nesta quinta-feira (4), em uma reunião na Santa Casa entre o presidente da empresa, José Viveiros, o provedor Eusínio Lavigne e o vice-prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre.
Além de uma ajuda financeira, a parceria prevê medidas relacionadas à gestão da Santa Casa. Para isso, foi realizada uma consultoria e produzido um diagnóstico que servirá de base para reformulações na gestão. Entre as mudanças que serão adotadas a partir dessa análise, está a informatização de todos os setores da instituição e a adoção de um novo sistema de gerenciamento dos insumos. A Bahia Mineração assumirá ainda os custos de uma obra de reforma e ampliação do pronto-atendimento do Hospital São José, que deverá ser iniciada em 60 dias. As principais metas, de acordo com o presidente da empresa, é ajudar a instituição a melhorar seu atendimento e a reduzir o desequilíbrio entre receita e despesas.
“Essa ajuda foi solicitada pela Provedoria da Santa Casa e a decisão de apoiá-la se deu em função do reconhecimento da vital importância desse complexo hospitalar para a população de Ilhéus e entorno”, afirma Viveiros. O presidente lembra que a Bahia Mineração aguarda a conclusão do processo de licenciamento para ter sua base operacional em Ilhéus e assegura que a empresa terá um compromisso social significativo na região.
Sobre o apoio oferecido à Santa Casa, Viveiros afirma que já é uma demonstração desse compromisso, em razão da urgência do socorro necessário à instituição de saúde. A Santa Casa, que mantém o hospital São José, a maternidade Santa Helena e um banco de sangue, foi fundada em Ilhéus há 97 anos. De acordo com a Provedoria, os custos dos serviços da instituição, que incluem uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com seis leitos, superam largamente a receita.
Nos últimos meses, os hospitais da Santa Casa acumularam pendências financeiras que implicaram no atraso de salários e produziram ameaça de suspensão no fornecimento de remédios e suprimentos.O provedor Eusínio Lavigne afirma que a instituição enfrenta um problema crônico de desequilíbrio entre receitas e despesas. Segundo ele, “a parceria com a Bamin, nesse momento de grande dificuldade para a Santa Casa, é fundamental para a manutenção dos relevantes serviços que esta entidade presta há quase 100 anos para Ilhéus e região”.
Fonte: radar notícia
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