O dono da loja onde foram apreendidos mais de 800 kg de material de uso hospitalar sendo vendido em Ilhéus será ouvido na delegacia nesta sexta-feira (21). Ele pode pegar até quatro anos de prisão se for provado que o material era usado e que ele tinha consciência disso. Ele deve ser indiciado no artigo 56 da lei de crimes ambientais. As informações são da TV Santa Cruz.
Nesta quinta, foram ouvidos na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos funcionários da Vigilância Sanitária e do Controle de Zoonoses, que participaram da apreensão.
O advogado do dono da loja Agreste, Anselmo Ramos, disse que seu cliente comprou o material de maneira lícita e irá colaborar com a investigação. "Já foi juntado aos autos a nota fiscal que comprova a origem fiscal e a licitude da mercadoria", disse. Segundo o dono da loja, ele comprou 1.100 kg de retalhos no valor de cerca de R$ 2 mil da loja Geisa Tex, em São Paulo, em maio. Como foram apreendidos 830 kg, cerca de 300 kg do material foram vendidos antes da apreensão e as instituições que compraram e venderam os ítens serão intimadas a depor.
Geraldo Monteiro, proprietário da Geisa, confirmou que fez a venda para o comerciante de Ilhéus, mas ele nega que o material tenha sido usado em hospitais. Segundo ele, os jalecos, calças e máscaras podem ter ficado sujos durante o transporte - algumas das peças estavam com manchas de sangue. A Geista comprou os retalhos com Sabiê, segundo Monteiro, o que é negado pela empresa.
A loja Agreste abriu normalmente nesta quinta.
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