Foto: Teixeira Agora |
Helicóptero da PRF em Teixeira de Freitas |
TEIXEIRA DE FREITAS - O Ministério Público da Bahia (MP-BA) divulgou que 14 pessoas já foram presas durante a “Operação Cruzeiro do Sul”, que combate a produção, comercialização e transporte ilegais de carvão vegetal nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo.
Entre os presos, está um policial civil, que segundo o MP extorquia caminhoneiros e fazia a escolta de caminhões carregados de carvão ilegal.
Dessas prisões, nove ocorreram na Bahia e as outras cinco foram feitas no Espírito Santo, informou o Ministério Público.
Nos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri, Alcobaça, Caravelas e Nova Viçosa, no extremo sul baiano, o MP e as polícias Militar (Caema) e Rodoviária Federal, já destruíram 90% dos cerca de 1.500 fornos ilegais e apreenderam veículos, documentos, computadores, munição e uma motosserra.
A Operação
A operação é realizada desde a madrugada de quarta-feira (7) pelo Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção (Nuroc). São cumpridos mandados de prisão para 33 pessoas no Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais e na Bahia.
São funcionários de siderúrgicas e empresários, suspeitos de formar quadrilhas que agem, principalmente, no Espírito Santo. Essas quadrilhas, de acordo com a polícia, montam um esquema criminoso de roubo de madeira e sonegação fiscal na venda de carvão.
A operação começou às 4h, em Aracruz, João Neiva e Pedro Canário, municípios do Norte do Espírito Santo.
Segundo o Nuroc, a madeira foi roubada de propriedades particulares e até de reservas ambientais. A investigação apontou que o furto de madeira é apenas um crime de um esquema bem maior. Segundo a polícia, a madeira era transportada em caminhões e levada para carvoarias clandestinas. De acordo com a polícia, no Espírito Santo e na Bahia, 5 mil fornos fazem carvão de maneira irregular.
"Depois, o produto é comprado por uma empresa, que revende o carvão para siderúrgicas, principalmente de Minas Gerais. Só que essa empresa sonega impostos e, assim, consegue vender por um preço bem menor. Este ano a polícia intensificou a investigação e já apreendeu motosserras, aparelhos de emitir nota fiscal eletrônica e armas", contou Jordano Leite.
Segundo o delegado, em 2011 mais de 300 pessoas já foram presas suspeitas de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, crime ambiental, falsidade ideológica e sonegação fiscal. O delegado que comanda a investigação no Espírito Santo disse que esse é o maior esquema de sonegação de impostos que já foi montado no estado.
"Praticamente não ocorreu nenhum recolhimento de ICMS e tributos federais. Nós acreditamos que somente nos últimos cinco anos as cifras chegam a aproximadamente 1 bilhão de impostos sonegados", afirmou Jordano.
Entre os presos, está um policial civil, que segundo o MP extorquia caminhoneiros e fazia a escolta de caminhões carregados de carvão ilegal.
Dessas prisões, nove ocorreram na Bahia e as outras cinco foram feitas no Espírito Santo, informou o Ministério Público.
Nos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri, Alcobaça, Caravelas e Nova Viçosa, no extremo sul baiano, o MP e as polícias Militar (Caema) e Rodoviária Federal, já destruíram 90% dos cerca de 1.500 fornos ilegais e apreenderam veículos, documentos, computadores, munição e uma motosserra.
A Operação
A operação é realizada desde a madrugada de quarta-feira (7) pelo Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção (Nuroc). São cumpridos mandados de prisão para 33 pessoas no Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais e na Bahia.
São funcionários de siderúrgicas e empresários, suspeitos de formar quadrilhas que agem, principalmente, no Espírito Santo. Essas quadrilhas, de acordo com a polícia, montam um esquema criminoso de roubo de madeira e sonegação fiscal na venda de carvão.
A operação começou às 4h, em Aracruz, João Neiva e Pedro Canário, municípios do Norte do Espírito Santo.
Segundo o Nuroc, a madeira foi roubada de propriedades particulares e até de reservas ambientais. A investigação apontou que o furto de madeira é apenas um crime de um esquema bem maior. Segundo a polícia, a madeira era transportada em caminhões e levada para carvoarias clandestinas. De acordo com a polícia, no Espírito Santo e na Bahia, 5 mil fornos fazem carvão de maneira irregular.
"Depois, o produto é comprado por uma empresa, que revende o carvão para siderúrgicas, principalmente de Minas Gerais. Só que essa empresa sonega impostos e, assim, consegue vender por um preço bem menor. Este ano a polícia intensificou a investigação e já apreendeu motosserras, aparelhos de emitir nota fiscal eletrônica e armas", contou Jordano Leite.
Segundo o delegado, em 2011 mais de 300 pessoas já foram presas suspeitas de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, crime ambiental, falsidade ideológica e sonegação fiscal. O delegado que comanda a investigação no Espírito Santo disse que esse é o maior esquema de sonegação de impostos que já foi montado no estado.
"Praticamente não ocorreu nenhum recolhimento de ICMS e tributos federais. Nós acreditamos que somente nos últimos cinco anos as cifras chegam a aproximadamente 1 bilhão de impostos sonegados", afirmou Jordano.
Fonte: Radar64
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