Antes de ler repasse para todos os seus contatos de policiais e bombeiros militares e caso não tenha tempo para ler tudo ou esteja sem vontade vá para a parte em negrito.
Quero me dirigir a cada um dos policiais que posso chamar de companheiros nesse momento ímpar da nossa história recente.
Falar de democracia numa corporação, especialmente se ela for militar é algo bastante complexo, paradoxal, mas eu gosto de desafios e me atrevo mais uma vez a me dirigir a cada um de vocês para exercermos a nossa capacidade de reflexão, que é exatamente o que nos difere dos demais animais, chamo-os a reflexão por entender que democracia pressupõe reflexão.
Vamos ao que interessa: vocês sabem que está acontecendo na cidade um plebiscito, no qual a comunidade policial e bombeiros militares irão escolher quem será o candidato que a categoria deverá apoiar na eleição para vereador desse ano. Somos oito os pré-candidatos que se submeteram às regras para passar pelo crivo da tropa, uma delas foi a assinatura de um termo de compromisso no qual o candidato assumia não confirmar sua candidatura caso não fosse ele o escolhido na prévia, é sabido que uns assinaram, mas já disseram publicamente que mesmo que percam sairão candidatos, pois tem mais votos fora do que na polícia, outros assinaram, mas não se comprometeram a não disputar a eleição caso não vença o plebiscito, pois entende que os votantes não têm legitimidade para escolher o candidato, já que eles acham que poucos irão votar. Então reflitamos juntos, pessoas nessas situações compreendem o que é (re)presentar uma categoria? Penso que não. Gostaria que você parasse por um minuto e me dissesse o que os demais candidatos em toda sua longa história na corporação fizeram pelos colegas e não por si próprios, salvo raras exceções é claro.
Submeto-me a passar pelo crivo da categoria sim, porque ninguém, nem a minha vontade é mais legítima para referendar-me a representá-los no legislativo municipal, mas tenho em mente que o meu compromisso é com o desejo da maioria e não com o meu apenas, por isso se não for eu o escolhido, certamente não serei candidato. Vejam porque me considero muito bem preparado para exercer a vereança.
Tenho 30 anos, estou lotando na CIPT – RONDESP SUL, sou Graduado em Pedagogia e Especialista em Educação e Relações Étnico-raciais, estudante do sexto semestre de Direito na UESC. No ano de 2009 respondi a uma sindicância por ter feito parte do Movimento Polícia Legal (MPL) e sabem por quê? Porque não tive medo de denunciar os traidores da tropa. Insatisfeito com as nossas representatividades fundei com a ajuda de outros companheiros a ASPRA-BA Regional Ilhéus, que até a poucos dias vinha carregando nas costas sozinho, quem convive mais próximo de mim sabe. Hoje a ASPRA é a associação que mais cresce porque há pessoas que acreditam nesse sonho, ontem não tínhamos nem onde nos reunir, o CNPJ foi criado com o endereço da minha casa. Hoje temos uma sede estruturada no centro, fechamos um contrato com um dos melhores criminalistas que desse Estado, o Saudoso Djalma Eutímo que deixou um grande legado para a ASPRA o seu irmão Valdimiro Eutímio, que é quem responde pelo setor jurídico da nossa Associação. Amanhã, no dia da eleição estarei assinando um Convênio com a UNIMED, que é um pleito histórico dos policias, dada a falta de qualidade do PLANSEV, terei também amanhã, uma reunião com um grupo de empresários que estão interessados em financiar projetos da ASPRA, teremos esse ano muitas surpresas as quais não posso anunciar por ter um compromisso com a diretoria de só informar isso na hora certa e quando os detalhes já estiverem acertados. Penso que dada a minha breve história nessa corporação e em defesa dos interesses dos companheiros eu seja digno do seu voto. Mas se por ouro lado você entender que só por ser amigo de A, B ou C o torna um candidato melhor que eu fique a vontade e vote nele, mas tenha certeza de que se ele não estiver preparado será apenas mais um na selva política.
Amanhã, mesmo que o outro candidato mande um carro lhe pegar, mesmo que ele já tenha pedido o seu voto e que você já tenha se comprometido, vale a pena mudar e votar em mim, você não o estaria traindo, a única coisa que você não pode trair nesse momento é a sua consciência e a convicção do que é melhor para você enquanto grupo.
VOTE EM JÚNIOR DA ASPRA,
Obrigado pela atenção.
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