Tanto o governador Jaques Wagner quanto a cúpula do PT patrocinaram a greve da PM em 2001, declarou ao Correio o ex-soldado Marco Prisco, cooordenador da Associação dos Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra-BA) e principal líder do movimento grevista iniciado quinta-feira passada.
Prisco revelou que, em 2001, durante o governo César Borges, o PT doou mais de R$ 3 mil para o movimento grevista, além de colocar vários veículos à disposição dos policiais. A greve, que durou 10 dias, provocou pânico e terror em todo o Estado.
“Todos eles estiveram lá, Pelegrino inclusive, e nos apoiaram. Eu fiz até campanha para o governador na primeira eleição. Como ele pode ser considerado um democrata? Ele bancou naquele período a greve e agora sequer faz cumprir a lei. É um traidor", declarou no encontro com o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo.
Por ser um dos líderes do movimento e pela tentativa de aquartelamento na sede do 8º BPM, em São Joaquim, ele foi demitido em nove de janeiro de 2002 e, com a exoneração, iniciou uma campanha junto a outro membros da categoria para a readmissão, tendo sido anistiado por lei federal em janeiro de 2010.
Fonte: Jornal da Mídia / Radar Notícia
Nenhum comentário:
Postar um comentário