Jaques Wagner emergiu para a cena política a partir do sindicalismo. Conhece bem os sindicalistas e é conhecido por eles. Também conhece a engrenagem grevista e agora, ironia do destino, prova do próprio veneno.
No primeiro 2 de Julho do seu primeiro governo enfrentou uma vaia, no Pelô, de professores em greve liderados por Rui Oliveira, então presidente da APLB. A partir daí, Rui caiu em desgraça.
Nunca mais sentou numa mesa de negociação com o atual governo. Agora vem a revelação de que na greve da PM, em 2001, Wagner e outros petistas não apenas se solidarizaram. Deram apoio ostensivo. Quem revela é Marco Prisco, um dos líderes em 2001, agora também. Talvez aí tenha calculado mal. Policial militar não é professor e nem Prisco é Rui.
Prisco conhece bem Wagner, mas Wagner parece não conhecer Prisco. Subestimou. Agora amarga o pior momento do seu governo vendo a PM, principal corporação da segurança no Estado com dois comandos, o oficial e o da greve. O resultado é desastroso. Se a segurança na Bahia com PM e tudo já é lastimável, sem ela dá no que dá: o caos.
Fonte: Tempo Presente / Radar Noticia
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