Cerca de 100 familiares e amigos dos policiais militares presos, por terem participado da última greve da PM, realizaram uma passeata pelas ruas do centro de Ilhéus, no sul do Estado (a 462 km de Salvador).
“O objetivo é chamar a atenção da sociedade para a situação em que se encontram os policiais, que estão há 37 dias presos”, informa Maviane Oliveira, 30, esposa de Fábio Oliveira, um dos cinco PMs que estão custodiados no 2º Batalhão da Polícia Militar na cidade.
Um carro de som direcionava a caminhada, enquanto as esposas dos militares distribuíam panfletos com palavras de ordem. “Prendem os policiais, e os ladrões estão soltos”, comentava Miralva Santos, 56, uma das participantes da manifestação.
No dia 14 deste mês, os policiais presos iniciaram uma greve de fome que durou 48 horas. Após terem o pedido de revogação da prisão negado pelo juiz militar Paulo Roberto Santos de Oliveira, o grupo suspendeu o manifesto.
“Ontem, o advogado deu entrada num pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça da Bahia”, disse Michele Rodrigues, 29, esposa de Flávio Rogério de Souza, 33, outro militar preso.
Os militares foram presos acusados de ter participado do movimento grevista, ocorrido no mês passado na cidade. Além dos soldados Fábio Oliveira e Flávio Rogério, estão presos Valquer Cerqueira, Fábio Dourado e Robson Francisco Santos, todos lotados na Rondesp de Ilhéus.
Já o soldado Jailson Eça Brito, que também foi preso na mesma época e responde às mesmas acusações, teve sua prisão revogada no dia 8 deste mês e responde em liberdade.
A tarde on line
Não entendo, são dois pesos e duas medidas?
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