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terça-feira, 7 de agosto de 2012

POLICIAIS MILITARES TÊM QUE EVITAR DETERMINADAS PRAIAS E BAIRROS APÓS ALERTA


Os policiais evitam frequentar praias distantes, visitar bairros periféricos ou locais onde o tráfico de drogas é forte, ter atenção em bares e com motoqueiros


A rotina dos policiais baianos mudou após o comando da PM disparar o código Alfa 11, de alerta para ameaças de traficantes contra PMs. Entre as prevenções relatadas por policiais - que não se identificaram - ao CORREIO, está a de frequentar praias distantes, evitar visitar bairros periféricos ou locais onde o tráfico de drogas é forte, ter atenção em bares e com motoqueiros.

“Situações de maior exposição, como o policiamento em dupla, devem estar sendo reavaliadas”, diz o tenente coronel Edmilson Tavares, da Associação de Oficiais da PM. “Os policiais estão agitados, apesar de não ter sido comunicado o SQ15, alerta  correspondente ao Alfa 11”, diz Marcos de Oliveira, do Sindicato dos Policiais Civis.

A Polícia Civil diz que não comentará a situação.  A PM justificou o alerta com a informação de que a Polícia Federal interceptou ligações de traficantes com ordem de atacar PMs.

Alerta
O código Alfa 11 foi disparado pelo comando da Polícia Militar na noite de sexta-feira, com o aviso de ameaças à vida de policiais. A informação era de que a Polícia Federal teria interceptado ligações de traficantes da quadrilha Comando da Paz, do traficante Cláudio Campanha, com a ordem de realizar ataques a policiais.

A reação do crime organizado seria uma retaliação à Operação Guaricema, da PF, que na semana passada desarticulou um braço de seu grupo criminoso, comandado por João Cleber, o Kekéu, que de dentro do Complexo Penitenciário de Salvador, com celulares, comandava o bando. 

Na página oficial da PM na rede social Facebook, o alerta também é reforçado: “O Serviço de Inteligência da PMBA, em sua Coordenadoria de Missões Especiais e em suas Seções e Setores de Missões Especiais, está atento a qualquer tentativa de lesão ao serviço policial. A cada policial, individualmente, cabe manter a atenção e as precauções que são próprias da natureza do profissional policial, sempre evitando exposições e descuidos”, diz o comunicado. A nota explica ser normal “sempre que o Estado adota medidas de combate à criminalidade, os interessados na perpetuação do crime tentam resistir às ações policiais”.

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