Páginas

segunda-feira, 5 de março de 2012

Evangélicos trazem ao debate possibilidade de “curar” homossexuais com discussão de proposta de lei

Autor da proposta é o deputado João Campos, presidente da Frente Parlamentar Evangélica
Uma proposta de lei  pretende mudar  resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP), para permitir que psicólogos possam atuar na chamada “cura gay”, cabendo a decisão,  ao Congresso Nacional. O objetivo da bancada evangélica de pautar novamente o velho debate na Câmara dos Deputados foi atingido. A proposta, de autoria do presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), deverá pautar as discussões da Comissão de Seguridade Social e Família ainda no primeiro semestre, em uma, duas ou até mais audiências.  Trata-se de um projeto de decreto legislativo que tem por objetivo abolir
dois dispositivos aprovados em 1999 pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP). Um das normas contestadas pelo Legislativo veta a participação dos psicólogos em atividades públicas que reforcem preconceitos sociais. Além disso, o projeto apresentado pelos evangélicos tem o objetivo de suprimir o parágrafo único da resolução do conselho que diz que “os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades”.
Embora os dispositivos do CFP contestados pelo projeto falem explicitamente de cura da homossexualidade, o relator defendeu-se dizendo que a proposta não abrirá espaço para considerar a homossexualidade uma doença. “Essa proposta em nada tem a ver com a cura gay. Isso foi uma distorção da imprensa. Nem o autor e nem eu tratamos a homossexualidade como doença. O que queremos é que não seja negado a ninguém, ao homossexual, ao heterossexual, ao bissexual e até ao assexuado, o direito de um auxílio profissional. Queremos que os psicólogos não sejam impedidos de atender uma pessoa que tenha desejo de mudar”, destacou o relator.

Jequeié Repórter

4 comentários:

  1. O que a bancada "evangélica" realmente quer é difundir o preconceito através de sua ideologia cristã, querendo agir de forma "solidária" para que todos possam ter o "amparo" do psicólogo. As falsas boas intenções estão imbuídas de notório preconceito com o fajuto discurso da inclusão.Acordem pessoal !!! O Brasil é um país laico, não precisa de religiosos para decidir sobre o que fazer ou como fazer na política para atender aos diversos setores sociais. A interferência religiosa, em certos assuntos políticos, (como o presente caso)é totalmente desnecessária, principalmente em temas nos quais os partidários da religião agem de forma reacionária: criticando e condenando os homossexuais, negando fatos históricos notórios e comprovados, destruindo bens pertencentes ao patrimônio histórico-cultural (como por exemplo, as imagens esculpidas por Aleijadinho, no Século XVIII, que foram queimadas por um pastor protestante; os chutes desferidos por um pastor da IURD numa imagem da padroeira do Brasil, só para citas os cruciais) contrariando avanços da Ciências, dentre outras objeções destituídas de logicidade e de fundamento racional.É preciso que os governantes saibam gerir e administrar a coisa pública, obedecendo aos princípios constitucionais explícitos no Art. 37 da Constituição Federal (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência) e as regras da experiência na gestão da coisa pública, visando atender de forma isonômica a todos os administrados, sem preconceitos ou perseguições ideológicas que maculam o Estado Democrático de Direito.

    Daveslley Oliveira Cardoso.

    ResponderExcluir
  2. O que a bancada "evangélica" realmente quer é difundir o preconceito através de sua ideologia cristã, querendo agir de forma "solidária" para que todos possam ter o "amparo" do psicólogo. As falsas boas intenções estão imbuídas de notório preconceito com o fajuto discurso da inclusão.Acordem pessoal !!! O Brasil é um país laico, não precisa de religiosos para decidir sobre o que fazer ou como fazer na política para atender aos diversos setores sociais. A interferência religiosa, em certos assuntos políticos, (como o presente caso)é totalmente desnecessária, principalmente em temas nos quais os partidários da religião agem de forma reacionária: criticando e condenando os homossexuais, negando fatos históricos notórios e comprovados, destruindo bens pertencentes ao patrimônio histórico-cultural (como por exemplo, as imagens esculpidas por Aleijadinho, no Século XVIII, que foram queimadas por um pastor protestante; os chutes desferidos por um pastor da IURD numa imagem da padroeira do Brasil, só para citas os cruciais) contrariando avanços da Ciências, dentre outras objeções destituídas de logicidade e de fundamento racional.É preciso que os governantes saibam gerir e administrar a coisa pública, obedecendo aos princípios constitucionais explícitos no Art. 37 da Constituição Federal (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência) e as regras da experiência na gestão da coisa pública, visando atender de forma isonômica a todos os administrados, sem preconceitos ou perseguições ideológicas que maculam o Estado Democrático de Direito.

    Daveslley Oliveira Cardoso.

    ResponderExcluir
  3. O que a bancada evangelica realmente quer e dar o direito a quem quer mudar de se tratar dessa esquisofrenia que é o gaysismo e safadismo que estupra nossas criancas... quem quiser oferecer seu orificio anal a terceiros que assim o facam mais o direit daqueles que querem mudar não devemos negar... TRATAMENTO PISCOLOGICOS A GAYS JÁ!!!

    ResponderExcluir
  4. Se identifique seu irracional antes de comentar um posicionamento. É típico dos covardes fazer agressões verbais e acusações vazias no anonimato.

    Covarde, você não tem condições morais de sugerir nada, pois sua identidade é o anonimato!!!

    ResponderExcluir