sexta-feira, 18 de maio de 2012

Justiça decreta prisão de Prisco


A justiça decretou, na  manhã desta sexta-feira (18), a prisão do líder grevista da PM na Bahia, o soldado Prisco. Segundo Prisco, em contato com a equipe de reportagem do Bocão News, o motivo da prisão seria "por incitar a tropa", revelou. 

Prisco está na 2ª Vara Crime acompanhado da advogada. "Isto é um absurdo. Mais um. E o governador não cumpre com o que deve cumprir", disse o soldado.


Fontes ligadas ao Bocão News informada informam que a prisão decretada é temporária e de cinco dias. A associação dos policiais ainda não foi informada sobre a prisão de Prisco.



Reingresso à PM



A Justiça determinou, no dia 9 de maio, pela quarta vez, a reitegração do líder grevista da PM baiana à coorporação. A decisão foi determinada no último dia 3, conforme descrito e registrado em documento do Tribunal de Justiça da Bahia. 




Em março, Prisco havia pedido que fosse reintegrado e informou que, na época, uma auditoria militar decidiu convocá-lo ao Corpo de Bombeiros. Prisco disse que foi demitido em 2002 acusado de panfletagem contra a Polícia Militar. O processo foi classificado pelo soldado como “fraudulento”. “O comando-geral da época do governo César Borges decidiu manter a exoneração. (...) Minha luta não é corporativista, é por uma segurança pública melhor”, observou.

A Polícia Militar da Bahia negou, através de nota, que o ex-soldado do Corpo de Bombeiros, Marco Prisco, seria reintegrado à corporação. A assessoria da Polícia Militar informou que "a decisão de trazer o ex-PM é de competência, exclusivamente, do Tribunal de Justiça".
Prisco afirmou à equipe de reportagem do Bocão News que a reintegração foi uma determinação do Tribunal de Justiça (TJ). “Fui reintegrado por ordem judicial sim. Se o estado não cumprir, como está fazendo, vou procurar a Justiça”, disparou.
Posição do Governo
Após as declarações feitas pelo governador Jaques Wagner, em março deste ano, no programa Balanço Geral/ Record Bahia, sobre a postura e ações do policial militar Marco Prisco, o líder do movimento grevista na Bahia resolveu responder e cobrar do Estado. "Nós queremos uma segurança pública melhor para nossa cidade. O movimento foi para isso", afirma Prisco, que deixou a prisão no dia 25 de março.



Foto: Roberto Viana// Bocão News

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