Carta aberta a sociedade ilheense.

Estado nefasto e ditador bloqueia o meu salário

Mais uma vez o estado nefasto, ditatorial e perseguidor demonstra a verdadeira face de um governo que foi eleito utilizando o contracheque de um servidor militar da PMBA. O PT “Partido dos Trabalhadores” teve como bandeira na sua criação a atividade político-social participativa de inclusão, ou seja, agir dentro do sistema político voltado para o socialismo. Mas daí pergunta-se, o que é o socialismo? Será que o PT de hoje e em especial aqui na Bahia pratica esse tipo de atividade administrativa? Não.

O socialismo é a prática da igualdade e meios de oportunidades para todos os indivíduos, gerando um método mais igualitário de compensação. O falso PT de hoje preconiza o poder no seu âmbito interno partidário e para os eleitores que nesse caso somos nós, eles propagam a inclusão social, a participação da classe do proletariado. Puro engano, fala-se tanto das atitudes de outro ditador, reizinho da Bahia e hoje realizam os mesmos atos, não respeitando direitos de pais de famílias, exemplo os nobres colegas da PMBA que ficaram presos e agora os professores da rede estadual de ensino.

Até quando o poder Judiciário irá calar-se perante essas aberrações jurídicas e inconsequentes de um governador despreparado para direcionar um Estado tão importante como o nosso? Os atos levianos, sem fundamentação jurídica, eivados de ódio somente recairá sobre aquele que paga o imposto, que mantém a engrenagem estatal, que nesse caso é você caro leitor. Não obstante em tão-somente prender, encarcerar profissionais íntegros e comprometidos com o seu trabalho, com a sua função dentro da sociedade, o governador Jaques Wagner agora se auto intitula deus, ele utiliza de métodos da gestapo ( a polícia alemã nazista), ou seja, prende, interroga para depois, e muito tempo depois atribuir, imputar o crime o qual o penitenciário irá pagar. Cerceando direito amplo a defesa e o contraditório, garantais constitucionais, consagradas na Carta Magna de 1988.

Agora, não satisfeito em me deixar aqui isolado da minha família, “Ele” corta, suspende o meu salário consecutivamente deixando-me sem proventos para sustentar os meus filhos. Às vezes pergunto-me... Será que estou vivenciando o chavismo veladamente? Imprensa calada, oposição leniente com tais atos, base governista insidiosa com o servidor público? Sim, estamos vivendo isso, mas não calarão a minha voz, poderão sim prender-me fisicamente, mas o meu espírito não. E enquanto houver a justiça divina, e essa é eterna, lutarei pelo justo e pela causa justa, vocês companheiros que possam estar lendo agora este desabafo saibam de uma coisa, NUNCA IRÃO CALAR-ME, NUNCA IRÃO MODIFICAR OU SUPRIMIR A MINHA DIGNIDADE COMO PESSOA, NUNCA IRÃO CORROMPER O MEU CARÁTER.

‘Sinhô Governador’, espero que esteja lendo isso, o PARTIDO DOS TRABALHADORES não merece isso! O ‘Sinhô está causando um homicídio político com a legenda chamada PT’ aqui na Bahia, quem substancia e elege políticos dessa legenda é a classe proletariado, trabalhadores que estão vendo os seus direitos serem achincalhados por quem deveria zelar, cuidar.

Estou aqui resignado, sei do meu compromisso social, quero uma segurança pública mais eficiente nas suas ações e não tão-somente uma polícia-política, utilizada para defender interesses pessoais de A ou B, esse governo além de não praticar o bom direito, age com violência e desinteligência, quer não só prender-me mas humilhar-me e deixar minha família que é o meu bem mais valioso passar necessidades das mais vitais que é a manutenção alimentar, prenda-me ‘Sinhô governador’ mas deixe meu mísero salário para minha mulher e filhos. Pergunto aos políticos ilheenses, não existe Direitos Humanos no Brasil? Não existe Comissão Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia? Então, cadê que não vieram ao menos saber como o único e último preso político pós-ditadura militar ainda não recebeu ajuda humanitária? Não mereço? Sou tão nocivo à sociedade que supostos atos a mim relacionados se estendem aos meus familiares? A cadeia me faz refletir, hoje observo a grandiosidade estatal, a sua engenhosidade voltada para o infortúnio humano.

Repito, todas essas ações são combustível para minha luta considerada inglória por alguns que nunca fizeram nada pela PMBA, mas para muitos é exemplo de altivez, e agradeço por pensarem assim. Os políticos da minha linda e maravilhosa cidade estão empenhados com as suas campanhas eleitorais isso ocupa-os deixando a revelia do Estado a tortura social a qual estou aqui sendo penitenciado.

Paz e bem irmãos, breve estarei com vocês, não há mal que dure para sempre e isso mostraremos nas urnas!!

                                                                                    AUGUSTO JUNIOR

Contra-Cheque de Augusto Junior